DESPACHO QUE DECIDE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (nossos comentários em cinza)
Por Equipe - Santo André
11/05/2006 - Atualizado há 7 meses
Por Equipe - Santo André
11/05/2006 - Atualizado há 7 meses
A procura crescente por terras brasileiras tem se refletido no preço dos ativos. Nos últimos 36 meses, por exemplo, terras no Amapá tiveram uma valorização de até 687,4%. Em Mato Grosso, a alta máxima registrada no mesmo período chegou a 636,2%. Entre as razões que levam ao aumento do preço do ativo agrário está o potencial de valorização das commodities agrícolas.
Organismos internacionais, como a FAO, agência da Organização das Nações Unidas (ONU) voltada para a agricultura e alimentos, assim como as consultorias e os bancos, têm alertado para o fato de que o crescimento populacional nas próximas décadas vai criar uma demanda muito grande por alimentos - e, consequentemente, por terras agricultáveis. O Brasil aparece como grande aposta para quem pretende faturar com a demanda que vem por aí.
"A terra é um ativo concreto e tem a tendência de sempre se valorizar. Com a China e a Índia entrando fortemente no mercado consumidor, é inevitável pensar no crescimento do consumo de alimentos e na necessidade de aumento de produção", diz Jacqueline Bierhals, gerente de Agroenergia da consultoria Agra FNP.
André Pessoa, dono da Agroconsult, diz que o momento é de forte recuperação dos investimentos em terras - depois de uma procura arrefecida pela crise de 2008/2009. "Vemos de tudo, de produtores brasileiros que buscam aumentar as áreas de plantio a grandes grupos internacionais do agronegócio", comenta. Nesse jogo, o importante é sair na frente para mapear as melhores oportunidades, que conjuguem preço baixo do ativo, alta produtividade e boa logística na distribuição da produção.
Segundo Jacqueline, nos últimos 36 meses (de maio/junho de 2007 a março/abril de 2010), a valorização média das terras no Amapá, por exemplo, foi de 117,9%. No Piauí a alta chegou a 70,1% - nos dois casos não foi descontada a inflação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A situação em que se encontra o processo de falência das Fazendas Reunidas Boi Gordo é motivo de muita preocupação para todos nós investidores.
Continuamos aguardando a conclusão da falência na Primeira Vara de Justiça do Poder Judiciário de SP.
Uma falência que poderia ter tido um encaminhamento totalmente diferente.
Com freqüência vem a nossa mente a solução dada nos casos das empresas Parmalat e Varig.
A rápida solução dada pela justiça propiciou a preservação destas empresas e sua continuidade no mercado.
Porque não tivemos a mesma sorte?
Porque faltou boa vontade e muita resistência para aceitar uma proposta adequada para a reestruturação da empresa.
A Boi Gordo, apesar das malversações internas e má administração, operava no mercado há mais de 15 anos, e pelo que consta,
honrava seus compromissos e não tinha nenhuma pendência na justiça.
A falência da Boi Gordo, apesar de ser anterior a situação da Varig e Parmalat, tinha uma situação patrimonial invejável.
Com um plano de reestruturação cuidadoso ela poderia ter sido recuperada em dois ou três anos.
Se isso tivesse ocorrido, todo este embroglio já teria sido resolvido.
Os investidores poderiam ter recebido os seus direitos e os credores as suas dívidas.
Como não prevaleceu o bom senso, estamos a sete anos cobrando a solução desta falência.
Temos como garantia, além dos contratos originais, (Que nunca devem ser entregues a ninguém), uma cópia da lista contendo o rol dos bens integrantes da massa falida publicada.
Devemos mantê-los sempre em nosso poder.
Já existem fortes razões para ficarmos com um pé atrás e muito preocupados.
Na primeira tentativa de leiloar as principais fazendas da Boi Gordo (As de maior valor), aconteceram manobras nada éticas.
Tentaram vender as fazendas por um preço vil, muito abaixo do mínimo estipulado por qualquer avaliação bem feita no mercado.
Só não fomos prejudicados, graças à intervenção rápida dos investidores que acionaram seus representantes legais a ALBG, que
oficiou imediatamente a Exma. Dra. Juíza da Primeira Vara Cível do Foro central da Comarca de SP que impugnou o leilão.
É difícil compreender como alguém pode fazer isto em prejuízo de milhares de investidores.
Em sua grande maioria, aposentados humildes que pouparam enquanto trabalharam para terem uma situação
um pouco mais digna no final de suas vidas.
Além desta manobra ilegal, existem outras situações nos incomodam sobremaneira.
Uma delas é a demora para completar as avaliações das fazendas no MTS e dos outros bens arrolados.
A outra, é a ausência dos pagamentos do arrendamento das fazendas em Itapetininga.
Se não pagam o que devem, porque os atuais arrendatários não são acionados a desocuparem as terras?
Aliás, os arrendatários, são os mesmos que quiseram comprar as fazendas a preço vil e prazos a perder de vista.
Para comprar tinham dinheiro disponível naquela oportunidade. Agora para pagar o arrendamento não tem?
É incompreensível, e no mínimo estranha, esta situação.
O Perito Avaliador por sua vez deve explicações: Porque tanta demora em processar as avaliações de todos os bens pertencentes à Massa Falida?
Em Campo Grande, MTS, existem diversos sites de imobiliárias com informações sobre venda de fazendas.
A título de colaboração: Acesse www.fazendasdobrasil.com.br ou www.sitesnobrasil.com.
Estes sites oferecem em suas páginas fazendas com extensões de terras similares às das FRBG.
Consulte...
Os preços certamente não serão iguais, mas darão uma idéia bem aproximada dos valores praticados naquela região.
Os demais bens arrestados poderão ser avaliados em separado, montando um segundo quadro.
Para finalizar, pedimos respeitosamente a Exma. Dra. Juíza da 2.a Vara Cível, que publique logo a lista dos credores e investidores no órgão oficial da justiça para que a falência siga o seu curso. E também que oficie aos responsáveis pelas demais providências para que se posicionem imediatamente.
Nos, os investidores, agradecemos e permanecemos acompanhando vigilantes o desenrolar de cada passo.
Dure o tempo que durar, não vamos desistir daquilo que nos pertence.
Odir Barcarrollo - Investidor
A arrecadação continua e uma nova rodada de pagamentos está prevista, com valor estimado de R$ 350 milhões a serem distribuídos entre os credores.
Assim que as datas forem confirmadas, informaremos aqui no site!
.....Destarte, considerando o valor líquido disponível para a realização do rateio R$ 472.796.218,91 e o valor total atualizado dos créditos quirografários – R$ 5.539.194.284,34, cada credor quirografário receberá 8,5354691% do montante atualizado do crédito reconhecido na falência, o que, conforme o caso, dependendo do tipo de contrato (boi magro, vaca ou bezerro) e da época da contratação, representa, por amostragem, em média, 48% do valor de face dos seus contratos de investimento. Assim que houver disponibilidade de caixa em razão da vinda de novos ativos para a massa falida, outros rateios poderão ser realizados para o pagamento dos credores.
Textos extraídos do processo de falência
No dia 14 de junho último, segunda feira, foi realizada com a presença dos procuradores de cerca de 2/3 ( em valor) dos credores da FRBGSA que impugnaram seus créditos, uma reunião na sala de audiências da Primeira Vara Cível de São Paulo, com a presença da juíza Dra. Márcia Cardoso, do Promotor de Justiça de Falências, do Sr. Síndico nomeado para a Falência, do Contador nomeado, dos advogados da Boi Gordo, presidentes de associações e inúmeros advogados de associados.
A ALBG fez-se representar na pessoa de seu advogado e presidente Dr. José Luiz Silva Garcia.
A discussão foi focada na forma de correção dos créditos daqueles que impugnaram o valor dos mesmos.
A ALBG propôs a todos a elaboração de uma planilha única de consenso, para correção de todos os créditos de todos aqueles que apresentaram impugnação formal em Juízo.
Esta planilha após discutida e aceita por todos, inclusive pelo Ministério Público, será considerada oficial a partir da homologação por despacho da Exma. Juíza da falência.
Será publicado nos próximos dias, no Diário Oficial do Estado de S.Paulo, a listagem oficial dos credores e estabelecido o prazo corrido de vinte dias para aqueles que até aqui não impugnaram formalmente o valor de seus créditos, possam fazê-lo.
Concluindo foi muita proveitosa a reunião, pois houve consenso em todos os pontos apresentados, apoio da Juíza, do Síndico e do Promotor de Justiça.
Conselho de Orientação Estratégica
Somos uma Associação, que reúne atualmente o maior número de credores em face da Massa Falida.
Trabalhamos para diminuir os prejuízos causados por esse grande golpe!
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